Exposições
Campo de Forças: Corpo, Linha e Mancha


“Sempre tive essa vontade de dar corpo ao instante”, diz o artista ao pensar sobre as tantas maneiras de exercitar o gesto, amplificar sua poiesis. Smekatz apresenta trabalhos com diversidade de formas, cores e materiais, provocando o visitante a adentrar em múltiplas camadas em que realiza o movimento em espiral. A espiral evoca a consistência, já que pode estar sempre em produção. A cada volta, ela adiciona, impulsiona a energia que move, retira a limitação da linha, cresce, sobe, desce, torce, adensa, respira, toma fôlego, diminui a curva e acelera quando necessário.
É nesse processo que o Smekatz aglutina saberes. Artista da performance, da dança e da moda, canaliza em suas pinturas a “instrumentalização do gesto” - que na exposição é tão potente - e dá a ver o corpo do artista nessa busca incessante entre “o aqui e o agora” e a manifestação do que escapa. Entrelaçando o tempo, que está sempre relacionado com o “eu e você e o campo que estamos instaurando” no momento que estamos em contato e após, em sua reverberação. Esse “campo gera forças”, gera a fricção que não repele, mas energiza. E, na relação entre o tempo, o espaço, o corpo e a tela, permite que um instante se presentifique e se materialize em linha e mancha.
Deise Oliveira
Curadora

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Campo de Forças: Corpo, Linha e Mancha


“Sempre tive essa vontade de dar corpo ao instante”, diz o artista ao pensar sobre as tantas maneiras de exercitar o gesto, amplificar sua poiesis. Smekatz apresenta trabalhos com diversidade de formas, cores e materiais, provocando o visitante a adentrar em múltiplas camadas em que realiza o movimento em espiral. A espiral evoca a consistência, já que pode estar sempre em produção. A cada volta, ela adiciona, impulsiona a energia que move, retira a limitação da linha, cresce, sobe, desce, torce, adensa, respira, toma fôlego, diminui a curva e acelera quando necessário.
É nesse processo que o Smekatz aglutina saberes. Artista da performance, da dança e da moda, canaliza em suas pinturas a “instrumentalização do gesto” - que na exposição é tão potente - e dá a ver o corpo do artista nessa busca incessante entre “o aqui e o agora” e a manifestação do que escapa. Entrelaçando o tempo, que está sempre relacionado com o “eu e você e o campo que estamos instaurando” no momento que estamos em contato e após, em sua reverberação. Esse “campo gera forças”, gera a fricção que não repele, mas energiza. E, na relação entre o tempo, o espaço, o corpo e a tela, permite que um instante se presentifique e se materialize em linha e mancha.
Deise Oliveira
Curadora

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SUDARIUM
Entre a presença e ausência do corpo
